1 de fev. de 2012

Jogo da Vida

Acho tudo isso engraçado. Somos meros brinquedos sendo usados nesse jogo chamado vida. Rondamos, andamos, perduramos em algo, e nunca chegaremos a lugar nenhum, porque a morte nos espera. Alguns são de um nível superior e conseguem brincar com os outros brinquedos, mesmo sendo brinquedos também. Sendo assim eu, e mais alguns brinquedos inferiores somos manipulados por outros. Sofremos, ficamos estagnados na mesma fase, mas sempre tem um check point. Mas tudo bem esse jogo. Brincar é divertido, eu adoro. Só me intriga o fato de que ninguém sai vitorioso. Ser feliz ou infeliz na vida é indiferente, porque ela vai acabar de qualquer jeito. Quando tu menos esperar, estando no nível 1 ou no 10, alguém pode puxar a tomada e desligar o jogo. Não tem memory card, e o teu jogo não fica salvo. Acabou. E as pessoas que ficam? Quando eu penso na minha morte, o que eu mais queria era poder ver a reação dos restantes. Alguém sentirá minha falta? Alguém chorará por mim, fará uma homenagem? Alguém morreria por mim, ou talvez comigo? Ou será que teria uma pessoa rindo, ou até comemorando? Admito, eu tenho vontade de morrer e voltar pra ver essa cena. Até porque morrer é só uma certeza, então se isso me acontecesse hoje, amanhã, daqui a 10 ou 40 anos, não me faria diferença.

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